Oie, bem, esse é um texto que estava querendo escrever há alguns dias, mas estava sem inspiração; ou não sabia como começar.
Me assumi gay com 14 anos, logo depois da minha primeira relação sexual com outro homem. Apesar de já ter beijado outros caras antes disso, nunca me considerei nem bissexual antes de realmente transar com um cara. Isso ia ser estranho e um tanto clichè, principalmente porque no meio alternativo 90% das pessoas se denominam bi, talvez elas acham isso uma atitude cool, eu, pessoalmente acho patético. Além disso, nessa época, t.A.T.u. tinha estourado com o single All The Things She Said, cujo video mostrava a dupla em beijos pra lá de caliente. Em parte foi bom, pois escancarou a homossexualidade (apesar de pouco depois a dupla desmentir em público que éram lésbicas), em parte foi ruim, pois um bando de garotinhos e garotinhas sem personalidade começaram a ter relações com pessoas do mesmo sexo que poderia se tornar algo, um tanto que, traumatizante depois. Fora que se desvencilhar de um rótulo assumido na adolescência pode ser um processo difícil depois, em outras palavras: não existe um ex-gay, como não existe um ex-diabético.
Eu mesmo tive várias amigas que se intitulavam bissexual por simplesmente beijar outra garota. Acredito que existe vários tipos de beijos, você pode beijar alguém do mesmo sexo sem que isso te torne gay. Pode ser, por exemplo, uma simples demonstração de amizade. Voltando à minha amiga, ela chegou a um ponto com essa história de bissexualidade, que queria dois símbolos representando mulheres entrelaçados na nuca. Fui eu quem tive que fazê-la desistir dessa idéia estúpida, já que, o futuro dela é claramente heterossexual, e fazer algo que não pode ser desfeito tão facilmente como uma tatuagem é uma atitude infantil. Essa menina, assim como muitas outras que conheci, faziam isso simplesmente para se sentirem sexy, atrair o macho-alfa. Infelizmente, os machos-alfa que elas conheciam nessa época éram caras mais velhos querendo tirar onda, fazendo elas se passarem por ridículo e se sentirem abusadas depois, abuso esse que elas abriram espaço para acontecer. Tudo isso me levou a ter nojo de pessoas de 12 à 20 anos que se consideram bissexual.
Fora tudo isso, sempre fui uma pessoa que lia muito, via bons filmes (era e sou apaixonado por cinema) e ouvia boa música. Isso me levou a desprezar muitas pessoas da minha idade, posso ser pretencioso, mas mais da metade dos adolescentes que conheci têm o cérebro do tamanho de uma ameba. Tudo isso sempre dificultou que eu tivesse algo a mais com a minha faixa etária.
Durante minha adolescência inteira, tive uma vida sexual muito agitada, algo parecido com o que é descrito na música Nancy Boy do Placebo. Transei com muitas pessoas, e não me arrependo disso, vejo como um processo de crescimento e de experimentação.
Mesmo nessa época, sempre procurei alguém para ter algo mais sério, ou para viver um românce; realmente sou um idiota romântico desde que me conheço por gente.
E isso é muito difícil, principalmente para mim, que só tenho tesão por pessoas mais velhas. As pessoas mais velhas sempre foram mais interessantes para mim, elas passam uma imagem de certeza, determinação, inteligência e experiência sexual. Um amigo meu me disse que tenho tesão por homens mais velhos por ausência de uma figura paterna na minha vida, acredito até certo ponto, mas também acho que o relacionamento entre um cara mais novo e um mais velho é uma troca que privilegia os dois pontos (ou é o que deve acontecer, fujo logo de cara quando uma parte é mais privilegiada): o cara mais novo quer a experiência que o mais velho tem, e o mais velho quer a vivacidade que pertence ao mais novo.
Namorei dois caras mais velhos antes de conhecer meu atual. O primeiro foi uma tragédia, o cara tinha 29 anos, era bonito e inteligente, porém tinha um espírito de velho. Ele não saia e diverção para ele era se encontrar com seus amigos (na faixa de 50 anos) para ficarem bebendo e conversando sobre homens. Num final de semana, eu estava muito puto por não ter conseguido ir para São José, então saí com ele. Ia ter um churrasco e ele queria que eu conhecesse seus amigos, isso foi o mais completo desastre. Me senti um brinquedo sendo mostrado. "Olhem, estou namorando um novinho, além de bonitinho, ele é inteligente e bom de cama". Depois desse churrasco, fui dormir na casa dele, chegando lá não consegui transar com ele, tinha perdido todo o tesão na festa e dormi. No dia seguinte terminamos.
O meu segundo foi bem melhor, o cara era muito inteligente e super-gente fina, apesar de não ser tão bonito. Ele tinha 45 anos. Ficamos juntos durante seis meses, um relacionamento de altos e baixos e não deu certo. Fiquei muito mal, pois realmente gostava dele, e tinha aprendido a conviver com seus defeitos; foi eterno enquanto durou. Aprendi muitas coisas com ele.
Continuando hoje, segunda-feira, 2 de março.
Lembrei, tive um namorado antes desses dois. Um cara que foi um desastre. Digamos que éramos incompatíveis sexualmente, ele até tentava, mas Deus não foi muito generoso com ele (se conseguem me entender, rs). Fora isso, ele grudou como chiclete em mim, deu um trabalho imenso pra dar um fora nele.
=P
O meu atual é tudo, e um pouco mais, do que eu poderia querer. Ele é lindo, inteligente, sexy, charmoso e beija muito bem.
Agora, papo rápido, notas pros meus ex e pro atual:
Nome: R.
Idade: ? (não sei, provavelmente uns 35 aninhos)
Beijo: 5 (se não me lembro, provavelmente é um beijo normal)
Atributos Físicos: 3 (é sério, sofrível)
Opção Sexual: Jurava que era ativo, pelo menos tentava ser. (Sorrisinho irônico mode on)
Sexo: 0 (incômodo, horrível e eu queria que terminasse logo)
Tempo de Relacionamento: 5 meses enxendo meu saco, transamos uma vez só.
____________________________________________
Nome: F.
Idade: Na época, ele tinha 29 anos, hoje deve ter uns 31.
Beijo: 5 (também não me lembro do beijo dele)
Atributos Físicos: 6 (o peito dele era o cúmulo do bizarro, sem mais comentários)
Opção Sexual: Versátil.
Sexo: 4 (não tinha tesão por ele)
Tempo de Relacionamento: 1 mês.
________________________________________________
Nome: J.
Idade: 45
Beijo: 7 (era bom, mas ele machucava demais)
Atributos Físicos: 8 (não era muito bonito, mas o resto compensava, digamos que 8 é pelo conjunto da obra, rs)
Opção Sexual: Versátil.
Sexo: 7 (era bom, mas ele tinha umas taras muuuuuuuito estranhas, bizarras, meda)
Tempo de Relacionamento: 6 meses.
________________________________________________
Nome: N.
Idade: 35 aninhos
Beijo: 10 (combinação perfeita entre tudo, meu corpo reage por todos estímulos feitos pela língua dele)
Atributos Físicos: 9 (tirando a barriguinha de cerveja, tudo o mais é ótimo, perfeito, uma delícia)
Opção Sexual: Versátil.
Sexo: 10 (bom demais)
Tempo de Relacionamento: 4 meses e contando.
_________________________________________________
Esse outro foi um casinho básico, mas achei que ia ser legal incluí-lo aqui.
Nome: D.
Idade: 26
Beijo: 7 (era bom, mas nada demais)
Atributos Físicos: 8 (corpão malhado, embora desfavorecido em outras partes, embora, como verão aí embaixo, não ia fazer diferença anyway)
Opção Sexual: Passivo (E só passivo, tipo PAM: Passivo Até a Morte)
Sexo: 8 (o corpo ajudava, e era gostoso)
Tempo de Relacionamento: Que relacionamento?
_________________________________________________
Ouvindo: Der Kalte Stern - Vicious Circle
Oie. 
Oie gente, ok, andei sumido, mas hoje dei uma pássada rápida por aqui para dizer que foi divulgada a imagem que, segundo Rudy Coby, será a usada na capa de The High End of Low, novo álbum do Marilyn Manson.
Marilyn Manson divulgou que lançará We're From America dia 27/03 (próxima sexta) para download gratuíto no seu site oficial. A música, primeira a ser lançada de seu novo álbum, marca o retorno da parceria com Twiggy Ramirez, que deixou a banda em 2000. Manson também divulgou uma foto nova, com o que, provavelmente, será seu novo visual.
Me sinta xeretando de novo
Vire-se
E eu nunca verei a verdade
Você sabe que é verdade
Gimme one good reason now
Ouvindo: Larry Tee feat. Princess Superstar - Licky
Você nunca compreenderá
Oie gente, tava sem tempo para escrever por aqui, mas voltei.
